“Nunca falei nesse assunto, isso é querer jogar o servidor contra mim”, disse Bolsonaro, de acordo com vídeo de um apoiador do presidente disponível no YouTube.
“Como ontem a Folha de S.Paulo querer me ligar ao problema de Minas Gerais. É um esgoto a Folha de S.Paulo. Lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira, o tempo todo mentindo, distorcendo, me difamando. Vocês querem me derrubar? Eu tenho couro duro, vai ser difícil”, acrescentou.
A acusação tem como base o indiciamento feito pela Polícia Federal do ministro do Turismo. Antônio presidiu o diretório mineiro do PSL e é suspeito de envolvimento na escolha de candidaturas de fachada com o objetivo de desviar recursos públicos do fundo eleitoral.
A defesa de Marcelo Álvaro Antônio afirmou em nota que, “embora o ministro tenha ocupado a posição de presidente do partido, ele não exerceu qualquer ato relacionado ao objeto das apurações”.
“E apesar de ter sido profundamente investigado durante esses oito meses de inquérito instaurado não há um depoimento ou prova sequer que demonstre qualquer ilícito imputável ao Ministro”, declarou o advogado Willer Tomaz, na nota.
O presidente disse que sua campanha não usou dinheiro do fundo partidário. Também no domingo, Bolsonaro recebeu o apoio do ministro da Justiça, Sergio Moro, que afirmou, por meio da rede social, que nada foi observado contra Bolsonaro nas investigações do caso.
Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro
Willer Tomaz
Willer Tomaz
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Matéria publicada na agência de notícias Reuters em 07/10/2019.